dialética negativa

Sunday, August 20, 2017

Anotações de: Zonas de sombra da poesia brasileira


Curso Zonas de sombra da poesia brasileira: o lugar da tradição delirante 2017-2


Aula 3 - Eduardo Guerreiro Losso:
Bases místicas do simbolismo
Dionísio Areopagita (escrito entre 476-510)- A HIERARQUIA CELESTE
"iniciamo-nos à medida de nossas forças nestas hierarquias de inteligências celestes tais como no-las revelam as Escrituras de maneira simbólica e anagògica. Após ter elevado os olhos imateriais e o firme olhar de nossa inteligência para esta efusão luminosa, fundamental e mais que fundamental, que vem do Pai teárquico, e que nos revela em figuras simbólicas as bem-aventuradas hierarquias angélicas, ultrapassamos esta própria efusão para nos apegar ao Raio simples da Luz em si.", p. 138
“§ 3. - E por isso que os santos iniciadores que primitivamente regularam nossos ritos, julgando bom organizar nossa hierarquia sagrada sobre o modelo das hierarquias celestes que não são deste mundo,
para no-las transmitir, revestiram estas hierarquias imateriais com uma variedade de figuras e de formas materiais, para que nos elevássemos, de maneira analógica, destes sinais santíssimos às realidades espirituais simples e inefáveis das quais são apenas imagens. É inteiramente impossível, com efeito, que nossos espíritos de homens possam chegar de maneira imaterial a imitar e a contemplar as hierarquias celestes, sem para isso usar meios materiais capazes de nos guiar, proporcionando-se à nossa natureza.
É assim que, para todo aquele que exerce sua reflexão, as aparências da beleza tornam-se as figuras (121 D] de uma harmonia invisível. Os bons odores, tais como tocam nossos sentidos, representam a iluminação intelectual. As luzes materiais significam esta efusão de luz imaterial da qual são as imagens. As argucias do ensinamento sagrado correspondem à plenitude intuitiva da inteligência. As ordens e os graus deste mundo [125 A] figuram as propriedades harmoniosas das legiões divinas. A recepção da santíssima Eucaristia simboliza a participação em Jesus. E assim por diante para todos os dons que recebem as essências angélicas conforme um modo que não é deste mundo, e que não nos são concedidos, a nós, a não ser de maneira simbólica.”, p. 139
“Seguramente, Deus apareceu a alguns homens
piedosos segundo o modo que convinha à sua divindade, revelando-se mediante visões santas, adaptadas à medida dos visionários. A santíssima teologia tem pois razão de chamar visão divina (“Teofania) esta espécie de aparição em que se reflete a similitude divina segundo o modo que convém à figuração do não figurável, isto é, elevando espiritualmente os visionários para as realidades divinas. Mediante esta visão, com efeito, os visionários recebem a plenitude da iluminação divina e certa iniciação sagrada a alguma coisa dos próprios mistérios de Deus.”, p. 153-154
Pseudo-Dionisio, o Areopagita. Obra completa. (tradução Roque Aparecido Frangíotti). São Paulo: Paulus. 2004.


Dante, Paraíso, Canto I
Beatriz a Dante: “e começou: "Às coisas dominante
uma ordem preside e lhes dá forma,
fazendo o cosmo a Deus consemelhante.


À ordem de que falo,
o natural de cada criatura, variamente,
se inclina, respondendo desigual


ao principio que as leva a diferente
porto, singrando o imenso mar do ser,
cada urna segundo sua vertente.”, p. 93-95
Campos, Haroldo de. Pedra e luz na poesia de Dante. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1998.


Ficino- Cap. VII de Lumen: Os olhos celestes das divindades sorriem ao gozo das mesmas e se regozijam em seu esplendor e movimento
"O céu, como corpo das coisas celestes, ou, do mesmo modo, como olho delas (com efeito, Orfeu chama "olho" o Sol), ri em seu resplendor e se exalta em seu movimento diante do mesmo gozo admirável das coisas celestes... Como julgam os pitagóricos, as esferas dançam frente ao canto das divindades gozosas. Daí, com movimentos bem ordenados e variados confeccionem uma harmonia admirável; ante o riso dos astros, que principalmente se revela por seus raios, riem todas as coisas, tanto as que estão debaixo do céu quanto as que estão sobre a terra..." (cita PORFIRIO, Himnos órficos)


Swedenborg - O Ceú e o inferno, 1758

“Os antigos procederam de outro modo. A ciência das correspondências foi para eles a principal de todas as ciências. Por ela eles receberam a inteligência e a sabedoria, e por ela os que eram da igreja tiveram comunicação com o céu. Porque a ciência das correspondências é a ciência angélica. Os antiqüíssimos, que eram homens celestes, pensavam como os anjos, segundo a correspondência mesma. Por isso, eles conversavam com os anjos e o Senhor Se mostrava a eles freqüentemente, e os instruía.”


"102. Os anjos ficam estupefatos quando ouvem dizer que há homens que atribuem tudo à natureza e nada ao Divino, crendo também que o seu corpo, no qual foram reunidas tantas coisas admiráveis do céu, foi composto pela natureza, e crendo ainda que até o racional do homem procede também dela, quando, entretanto, tudo do homem procede do Divino e não da natureza, que foi criada unicamente para revestir o espiritual e para apresentá-lo correspondente no último da ordem. Os anjos comparam tais homens às corujas, que vêem nas trevas e nada avistam na luz."


"106. Em uma palavra, todas as coisas que existem na natureza, desde a menor até a maior, são correspondências. Elas são correspondências porque o mundo natural, com tudo o que o constitui, existe e subsiste pelo mundo espiritual, e um e outro pelo Divino. Diz-se também que ele subsiste, porque tudo subsiste segundo aquilo que existe, porque a subsistência é uma perpétua existência, e porque nada pode subsistir por si mesmo, mas toda coisa subsiste por uma anterior a si, assim por um Primeiro, do qual ela não pode, por conseguinte, ser separada sem perecer e sem se dissipar inteiramente.

107. Tudo aquilo que na natureza existe e subsiste pela ordem Divina é o Divino Bem que procede do Senhor. Ela começa por Ele, porque d'Ele desce pelos céus sucessivamente no mundo e termina nos últimos deste. As coisas que nele estão segundo a ordem são correspondências."


Ficino sobre Dionísio Areopagita
"Os Serafins especulam sobre a ordem e a providência de Deus
Os Querubins especulam sobre a essência e a forma de Deus.
Os Tronos também especulam, ainda que alguns desçam às obras.
Os Domínios, como arquitetos, planejam o que os restantes
executam.
As Virtudes executam, movem os Céus e concorrem para a
realização de milagres, como instrumentos de Deus.
As Potestades cuidam para que não seja interrompida a ordem do
governo divino, e algumas delas descem às coisas humanas.
Os Principados cuidam dos negócios públicos, nações, príncipes,
magistrados.
Os Arcanjos dirigem o culto divino e cuidam das coisas sagradas.
Os Anjos cuidam dos negócios menores e se encarregam dos
indivíduos, como seus anjos da guarda".
Os conhecimentos de Ficino sobre as hierarquias celestiais foram modificados por dois intermediários, Tomás de Aquino e Dante, além das modificações que ele próprio introduziu. As diferentes atividades das hierarquias, que não são especificamente definidas no Pseudo-Dionísio, ele as obteve em Tomás de Aquino.2 A ligação das hierarquias com as esferas do cosmos, ele as tirou de Dante, que no Convívio correlaciona as hierarquias com as esferas3 e, principalmente, no Paraíso instala as almas dos bem-aventurados nas esferas dos sete planetas; coloca os apóstolos e a Igreja Triunfante na oitava esfera; na nona, enfileira as nove hierarquias angélicas; e coroa a tudo com a Trindade no Empíreo.

YATES, Frances. Giordano Bruno e a tradição hermética. São Paulo, Cultrix, 1995, p. 141.

Friday, August 11, 2017

Teoria literária II-2017-02 Anotações


Para saber o programa do curso, ver:
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2017/08/teoria-literaria-i-2017-02.html

Aqui estão recolhidas passagens importantes de teóricos, críticos, poetas e escritores que serão usadas no curso.

"É porque os gêneros existem como instituição, que funcionam como “horizontes de expectativa” para os leitores, como “modelos de escritura” para os autores.", p. 49
"O gênero é o lugar de encontro da poética geral e da história literária fatual; ele é, por isso mesmo, um objeto privilegiado, o que lhe poderia valer a honra de se tornar personagem principal dos estudos literários.", p. 50
Citando Friedrich Schlegel: “A poesia deve ser simplesmente subdividida? ou deve permanecer una e indivisa? ou alternar entre separação e união? A maior parte das imagens do sistema universal poético é ainda tão grosseira e infantil quanto a que os antigos tinham do sistema astronômico antes de Copérnico. As subdivisões habituais da poesia são apenas uma construção morta para um horizonte limitado. O que se sabe fazer ou o que tem algum valor é a terra imóvel no centro. Mas no universo da própria poesia nada está em repouso, tudo devém e se transforma e se move harmoniosamente; e os cometas também têm leis imutáveis de movimento. Mas, antes que se possa calcular o curso desses astros, determinar antecipadamente sua volta, o verdadeiro sistema universal da poesia ainda não está descoberto” (Athenaeum, 434). Também os cometas obedecem a leis imutáveis. . . Os antigos sistemas só podiam descrever o o resultado morto; é preciso aprender a apresentar os gêneros como princípios dinâmicos de produção sob pena de nunca apreender o verdadeiro sistema da poesia. Talvez tenha chegado o momento de realizar o programa de Friedrich Schlegel." p. 51
"A origem dos gêneros", In: TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980 [1978].

Theodor Adorno
"Sob a superficie do conformismo vigente, é inconfundível o potencial destrutivo da semiformação. Ao mesmo tempo em que se apossa fetichisticamente dos bens culturais, está sempre na iminência de destruí-los."
"Teoria da semiformação" (1959). In: Pucci, Zuin, Nabuco (orgs.) Teoria crítica e inconformismo. Campinas: Autores associados, 2010. Trad. de Newton Ramos-de-Oliveira.

Guy Debord
"O espetáculo apresenta-se como uma enorme positividade indiscutível e inacessível. Ele nada mais diz senão que «o que aparece é bom, o que é bom aparece». A atitude que ele exige por princípio é esta aceitação passiva que, na verdade, ele já obteve pela sua maneira de aparecer sem réplica, pelo seu monopólio da aparência." af 12
"O espetáculo é o discurso ininterrupto que a ordem presente faz sobre si própria, o seu monólogo elogioso. É o auto-retrato do poder na época da sua gestão totalitária das condições de existência."
af .24
Sociedade do espetáculo, Guy Debord, novembro de 1967.

Sunday, August 06, 2017

Curso de Pós: 2017-02- Zonas de sombra da poesia brasileira: o lugar da tradição delirante

Professores: Sergio Cohn e Eduardo Guerreiro B. Losso

TÍTULO DO CURSO: Zonas de sombra da poesia brasileira: o lugar da tradição delirante
EMENTA: Sob a condição de que se deve privilegiar obras e autores a partir de critérios realistas ou formalistas, associando qualidade à parca quantidade e jogando no esquecimento uma grande variedade produtiva de nossa história literária, a crítica no Brasil sempre atuou com base na lógica da escassez do deserto. Diante da necessidade de uma atualização crítica e de uma ampliação da cartografia da poesia brasileira, e aproveitando a possibilidade de grande acesso a documentos (livros, revistas e artigos) da internet, o curso pretende, ao contrário, trabalhar com a abundância da floresta: tendências que pensaram e praticaram diferentes perspectivas estéticas, ainda hoje depreciadas pela atenção majoritária da academia e do meio literário.
Nossa intenção não é cair nem no relativismo cultural nem nas defesas restritivas do cânone, antes, ampliar o horizonte teórico para outras perspectivas estéticas exploradas no passado e que, por terem sido derrotadas ou abdicado da luta de poder dentro do território da cultura, são hoje consideradas meros momentos superados para incensar os grandes heróis da crítica.
O curso dará atenção especial ao movimento simbolista, com sua enorme quantidade de revistas, textos teóricos e publicações, muitas delas ainda desconhecidas do público leitor e pesquisadores atuais, e a inauguração do que chamamos de tradição delirante, para, em seguida, demonstrar sua força crescente no século XXI: literaturas ameríndia e afrobrasileira, neosimbolismo da revista Festa, geração paulista dos anos 1960 e desdobramentos, retomadas e representações no novo milênio.  


Aula 1- Introdução

Aula 2- Dano histórico

(preferências da crítica e sua lógica da escassez)

Leituras: PRADO, Antonio Arnoni. "Elísio de Carvalho e o diário intemporal: Nos liames da tradição", In: Itinerário de uma falsa vanguarda - os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo. São Paulo: Editora 34, 2010, p. 92-122.

Aula 3- Mística e esoterismo na poesia

(cristianismo, paganismo e ateísmo, relação entre poesia, inefabilidade e ciência)

Leituras: James, William. "XVI E XVII CONFERÊNCIAS. O MISTICISMO". In: AS VARIEDADES DA EXPERIENCIA RELIGIOSA. Um estudo sobre a natureza humana. São Paulo: Cultrix, 1995, p. 237-267.






Aula 4- Tradição delirante

(gestos de subversão comportamental, excesso verbal versus contenção)

Leituras: Cohn, Sergio. "POESIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA. Conversa com Renato Rezende". In: A reflexão atuante. Rio de Janeiro: Circuito, 2014.

Leituras: (Prefácio) Neto, Afonso Henriques. FOGO ALTO: CATULO, VILLON, BLAKE, RIMBAUD, HUIDOBRO, LORCA, GINSBERG. Rio de Janeiro: Azougue, 2009. 

Aula 5- Mística e simbolismo
Leituras: "1.4. Busca de novas realidades: satanismo, ocultismo, esoterismo, misticismo".
In: CAROLLO, Cassiana Lacerda. Decadismo e simbolismo no Brasil: crítica e poética. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981, p. 53-80.

"O SWEDENBORGUISMO E OS ROMÂNTICOS"
In: BALAKIAN, Anna. O simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 1985, p. 17-28.

Aula 6- Simbolismo e incompetência da cópia
Leituras: "Plataforma da nova geração", "VELHO PROBLEMA DO CINEMA BRASILEIRO: O CINEMA ESTRANGEIRO", "Ela (a pornochanchada) dá o que eles gostam?".
In: GOMES, Paulo Emílio Sales. Organização Adilson Mendes; Daniel Shinzato; Gabriel Collet. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2014, p. 26-55.

Aula 7- Revistas e pensamento: Ler os primeiros volumes da revista Cenáculo, de 1895.

Aula 8- Revistas e pensamento

Aula 9- Revista Festa e neosimbolismo

dia 31/10/2017
Semana seguinte, dia 31, receberemos a Vera Lins, para falar de sua pesquisa do simbolismo ao contemporâneo (em especial Gonzaga Duque, Nestor Victor, revistas e relação com uma outra visão da modernidade), do livro "O poema em tempos de barbárie", e Godofredo de Oliveira Neto, para falar do seu livro, que é uma biografia do Cruz e Sousa.
Dia 7/11/2017
receberemos o poeta Afonso Henriques Neto e Domingos de Leens Guimaraens, para falar da trajetória da família Alphonsus de Guimaraens e de sua obra. Dia 14/11/2017
será a vez de Renato Rezende e o próprio Sergio para falar da Azougue e suas obras.



Bibliografia básica:


CAMPOS, Augusto de. Revisão de Kilkerry. São Paulo: Fundo Estadual de Cultura, 1970.

CAROLLO, Cassiana Lacerda. Decadismo e simbolismo no Brasil: crítica e poética. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.

CARVALHO, Elísio de. As modernas correntes estéticas na literatura brasileira.
Rio de Janeiro: Garnier, 1907.

COHN, Sergio (org.). Azougue 10 anos. Rio de Janeiro: Azougue, 2004.

LOSSO, Eduardo Guerreiro Brito. Ciranda da poesia. Renato Rezende por Eduardo Guerreiro B. Losso. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014.

MURICY, José Cândido de Andrade. Panorama do movimento simbolista brasileiro I e II. Brasilia: Instituto Nacional do Livro, 1973.

NETO, Afonso Henriques. Fogo alto: Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca, Ginsberg. Rio de Janeiro: Azougue, 2009.

PEREIRA, Edimilson. Orfe(x)u e Exunouveau. Rio de Janeiro: Azougue, 2017.

PRADO, Antonio Arnoni. Itinerário de uma falsa vanguarda - os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo. São Paulo: Editora 34, 2010.

RISÉRIO, Antonio. Textos e tribos. São Paulo: Brasiliense, 1992.

WILLER, Claudio. Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

Teoria literária II - 2017-02



Teoria literária II - 2017-02
terças e quintas, 18-20h

Ementa: Estudaremos teoria do gênero literário abordando, nas origens da história da literatura, como se iniciou a necessidade da fixação das formas e sua diferenciação, para se chegar as formas simples e se desenvolver os gêneros complexos. Pensaremos sobre a relação da obra cultural com o aparelho perceptivo humano. Estudando especialmente a poesia, leremos alguns textos teóricos clássicos e contemporâneos e dar atenção tanto à forma do soneto quanto gêneros de fronteira, como o poema em prosa, de modo a questionar as fixações dos gêneros. Daremos especial atenção à revolução formal do simbolismo para chegar aos impasses da discussão da cultura pós-moderno e contemporânea, especialmente a relação entre a indústria cultural e a vida poética.


Anotações que serão consultadas em aula:
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2017/08/teoria-literaria-ii-2017-02-anotacoes.html

Textos literários:
Charles Baudelaire - Pequenos poemas em prosa e
Flores do mal

Cruz e Sousa - Evocações
Raul Pompeia - Canções sem metro

Textos teóricos:
Walter Benjamin-alguns textos: 1- Surrealismo, 2- Melancolia de esquerda, 3- Doutrina das semelhanças, 4- Experiência e pobreza

Theodor Adorno_Horkheimer-Conceito de esclarecimento

 Fredric Jameson: “Pós-modernismo ou a lógica cultural do capitalismo tardio”
Jean Baudrillard, "A precessão dos simulacros" Guy Debord- A separação Acabada

Ivan Junqueira- O simbolismo

Sobre gêneros literários:
Angelica Soares-Gêneros Literarios


livro sobre análise literária:
Massaud Moisés - Análise literária
Consulta de dicionários:
Dicionário de teoria da narrativa
Diccionario de los símbolos

Como fazer o trabalho:
Instruções de como fazer o trabalho

Cronologias
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2014/08/observacoes-teoria-literaria-iii-2014.html
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2013/11/cronologias-de-literatura-e-filosofia.html

"Aos países licenciosos e dissolutos! - a serviço das mais monstruosas explorações industriais ou militares."
Rimbaud
"Monumento que cresce sem cessar com descobertas quotidianas, em vossas minas de diamantes, e com explorações científicas, em vossos soberbos domínios. Ó matemáticas santas, que possais, por vosso comércio perpétuo, consolar o restante dos meus dias da maldade do homem e da injustiça do Grande Todo!"
Lautréamont
"Ε apenas encontrou na ideia gasta
O horror dessa mecânica nefasta,
A que todas as cousas se reduzem!"

Augusto dos Anjos